Super Bock Super Rock: Lisboa capital do Rock [fotogalerias + texto]
O Rock regressou à cidade! Era este o mote para o 21º Super Bock Super Rock, que mudou mais uma vez de local (não é por acaso que o chamam de festival camaleónico, dadas as várias mudanças ao longo dos anos).
Com a mudança, ficaram a perder os festivaleiros mais acérrimos e dados ao campismo, mas a ganhar ficaram os que apenas querem ir ver uns concertos e voltar para o aconchego do lar. Não há grande comparação possível entre as filas de trânsito e o pó do Meco, para com a boa oferta de transportes, sombras, locais para sentar e outras comodidades do Parque das Nações. A ganhar também terá ficado a promotora com a poupança de custos logísticos e dores de cabeça.
No entanto, há ainda pormenores a melhorar e que já são pouco admissíveis num festival de mais de 20 anos: carros a circular num recinto já aberto e cheio de público, transmissão vídeo nos ecrãs de alguns palcos com delay assinalável (quando estava quase perfeito na zona VIP), garrafas e copos de vidro a circular por tudo quanto é sítio, falta de política definida para a colocação das pulseiras <18 (que permitiam beber bebidas alcoólicas) e, não menos importante para um festival patrocinado por uma cervejeira, o obsceno preço da cerveja que terá levado a uma acentuada quebra no consumo.
Antes de irmos ao que realmente interessa (a música!), há ainda a assinalar: a exposição dos 20 anos do festival, curada pela Rita Carmo (Blitz) que faz viajar por concertos onde muitos de nós fomos felizes; o espetáculo(?) Flyboard Show (nos intervalos do palco EDP) que muito prometia mas que se revelou pouco mais que uma curiosidade sem grande interesse após um primeiro visionamento; e ainda, a instalação "Stimulus" no palco principal que apenas funcionou nos intervalos (terá sequer funcionado como era suposto ??).
Quanto aos palcos, a organização era semelhante ao Meco: palco principal (Super Bock) com os maiores nomes, palco secundário (EDP) com as novidades do momento, palco Antena 3 com bandas nacionais e um palco Carlsberg (na sala Tejo) com dj’s e artistas a puxar a dança pela noite dentro. Após esta primeira amostra poderíamos dizer que seria possível condensar os 3 palcos mais pequenos num só por forma a apresentar uma oferta mais consistente. Confirmar se é uma estratégia de programação por forma a encher sempre os vários palcos (quase nunca houve concorrência entre eles) ou se o número de bandas irá aumentar no futuro de forma dar mais opções e aproximar-se do que fazem os festivais concorrentes (veja-se o palco Heineken do NOS Alive).
Os dias começavam sempre no palco EDP, com descobertas (algumas pouco recomendáveis) da plataforma Tradiio, como por exemplo, o house martelado dos Ostra, completamente desfasado para aquele palco e para o final de tarde. Devido ao começo mais tardio dos restantes palcos, por ali continuávamos assistindo a vários regressos (quase todos dos últimos Vodafone Mexefest ou SBSR): no primeiro dia os King Gizzard and Lizzard Wizzard, no seu regresso aos anos 70 com guitarras ruidosas e melodias suadas, o performático (e bem maquilhado) Perfume Genius a exorcizar todos os seus fantasmas através em melodias enigmáticas ao piano ou com banda ou com os suecos Little Dragon, pop-eletrónica a trazer os anos 80 à atualidade e a provocar os primeiros passos de dança.
King Gizzard and Lizzard Wizzard
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Perfume Genius
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No segundo dia, há mais repescagens, como os nova-iorquinos Sinkane com o seu som multicultural algo ingénuo mas bom para o final de tarde, ou a boa energia de Kindness, dançar do alto do seu perfeito fato azul e em constante diversão, ora com o público ora com os restantes músicos/coro, muitas vezes esquecendo-se de tocar, a aguardada estreia de Benjamin Clementine, músico londrino que apesar dos seus 26 anos, mais parece já um experiente pianista de jazz (daqueles boémios dos anos 20/30), com uma voz portentosa e um piano de cauda faz parar todos os que passam pelo palco e que apenas quebram o silêncio para as palmas merecidas no final de cada canção.
Benjamin Clementine
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Seguem-se mais regressos: um dos grandes vencedores do palco, as Savages que mais uma vez arrasaram tudo o que lhes apareceu à frente, com o seu rock negro e sujo a fazer lembrar os Grinderman (ou não parecesse a vocalista Jehnny Beth uma versão feminina de Nick Cave, na maneira de canter e nos movimentos em palco). Num palco em constante contraluz, intercalaram músicas novas como "Sad Person" ou "Slowing Down the World" com as mais antigas de "City’s Full" ou "Silence Yourself" e com "Fuckers" a terminar, relembrando o concerto no Porto (NOS Primavera Sound). Um furacão que fez o rock finalmente regressar à cidade.
Savages
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A finalizar (e com palco cheio), a confirmação do sucesso em Portugal dos Bombay Bicycle Club com o seu indie-pop alegre e descomplexado, com alguns toque tribais, a fazer relembrar mais uns Vampire Weekend do que uns Mumford & Sons.
Ao terceiro dia, e com um palco mais composto logo ao início, os Modernos voltaram a mostrar que são mais interessantes nos seus desvarios psicadélicos do que nos singles da rádio (tal como a sua banda gémea Capitão Fausto), Márcia apresentou o seu novo disco Quarto Crescente, através de canções como "Urgência" (na sua primeira amostra ao vivo), o primeiro single "Insatisfação" e "Linha de Ferro" com o acompanhamento do rapper brasileiro Crioulo, intercalando com as mais antigas como "Menina" acompanhada por Samuel Úria.
Márcia
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E depois mais regressos: os londrinos Palma Violets com o seu rock boémio a la Libertines, e uns Unknown Mortal Orchestra mais calmos do que noutras ocasiões (NOS Alive, por exemplo), embora tenham sido os únicos a arriscar o crowdsurfing.
Unknown Mortal Orchestra
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Para terminar, a consagração da transatlântica Banda do Mar, que junta os brasileiros (embora radicados em Portugal) Marcelo Camelo e Mallu Magalhães ao baterista português Fred Ferreira (aqui ainda acompanhados de Alexandre Bernardo na guitarra e Nuno Rafael no baixo). Num palco a rebentar pelas costuras (pelo menos até ao começo do concerto de FFS), a Banda intercalou vozes (mais juvenil da Mallu e mais melancólica de Marcelo) e repertórios: aos singles atuais como o sucesso "Preciso de Você", aos antigos de Marcelo ou de Mallu ("Mia", "Me Sinto Ótima", "Muitos Chocolates"), à primeira canção que cantaram em conjunto, "Janta" e à festa total que foi criada com "Anna Júlia" dos Los Hermanos (banda de Marcelo). O palco fechou em festa e, com alguma maior coerência e quantidade de programação, arrisca-se a tornar-se um caso sério comparável ao já mítico palco Heineken do NOS Alive que já ultrapassou em muito o rótulo de palco secundário.
Banda do Mar
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No palco Antena 3, Duquesa (Nuno Rodrigues dos Glockenwise) apresenta a doçura do seu primeiro disco a solo, PZ aparece de pijama e mostra o álbum Rude Sofisticado aos lisboetas que apenas esperavam por "Cara de Chewbacca" e por fim os sons espaciais-tropicais dos Gala Drop entretendo os poucos que por ali andavam.
Ao segundo dia White Haus (João Vieira dos X-Wife) não aproveitou o muito público que ali se encontrava para transformar uma voz fraca e efeitos sonoras algo básicos em algo para que valesse a pena levantar e dançar. Algo que Da Chick conseguiu com os eu funk e soul bem americanos a eletrizar o palco "tuga" do festival. No final, os Best Youth mostraram a competência já reconhecida para fechar o palco, apresentando o último álbum Highway Moon e com uma versão funky de "My Moon My Man" da canadiana Feist.
No último dia, os Thunder & Co e We Trust conseguiram mostrar o que White Haus não tinha conseguido: como transformar alguns beats mais básicos e algo mais complexo e que, essencialmente ponha as pessoas a dançar. Pelo meio D’Alva mostrou porque é um dos fenómenos do momento na pop eletrónica nacional, puxando pelo público com o seu álbum #batequebate.
D’Alva
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É de louvar o constante esforço da Antena 3 (e da Música no Coração) na aposta na música nacional. Falta apenas um pouco mais na escolha de alguns projetos e em crescer na programação, deixando de ser apenas um palco para os intervalos dos outros.
O palco principal do festival (palco Super Bock) intercalou dos melhores concertos que já vimos este ano com uma ou outra banda para encher cartaz ou desajustada de palco.
Começamos com as escolhas erradas: no primeiro dia, a abrir os ensossos Milky Chance, com vocalista de voz rouca a agradar às meninas e às rádios mais comerciais não tiraram muita gente lá de fora para os conhecer e a fechar o DJ francês Madeon que até talvez merecesse outro palco mais composto (e pequeno) do que seguir a Sting.
Milky Chance
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Madeon
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No segundo dia, dois pesos-pesados deslocados: Jorge Palma & Sérgio Godinho encaixariam melhor no público dia anterior (de louvar, no entanto, mais um espetáculo especial promovido pela Música no Coração), e os dEUS, veteranos do rock belga com culto em Portugal mas não o suficiente para abrir para Blur (tinham encaixado muito bem a fechar o palco EDP depois das Savages e por troca com os Bombay Bicycle Club).
Jorge Palma & Sérgio Godinho
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dEUS
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E no último dia, a abertura com Rodrigo Amarante (mais um dos ex-Los Hermanos neste dia), foi quase desoladora. A música mais intimista de Cavalo é pequena demais para uma arena e os fãs recentemente conquistados nos espetáculos esgotados em Portugal não cresceram. Ainda assim, cada vez mais referem Cavalo como um dos melhores discos dos últimos ano (o último foi Manel Cruz).
Rodrigo Amarante
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Quanto aos concertos que cumpriram perfeitamente os seus objetivos, destacamos os The Vaccines, que apresentaram o seu último English Graffitti para uma plateia já bem mais composta e a aquecer para o que se seguia e os The Drums, num regresso a Portugal para abrir o palco numa sonoridade a saltitar entre Smiths e Beach Boys.
The Vaccines
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The Drums
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Todos os headliners não desiludiram e deram grandes concertos: no primeiro dia a estreia de Noel Gallagher’s High Flying Birds (depois do final dos Oasis) foi um recordar do que era a sua antiga banda (tocaram "Champagne Supernova", "Whatever", "Masterplan" e a fechar "Don’t Look Back in Anger") uma oportunidade para conhecer o seu último trabalho a solo, "Chasing Yesterday" já com alguns fãs em Portugal. De Sting, há muito pouco que se possa dizer além que continua em excelente forma (física, agora com barba à fisherman king e musical). Intercalando canções suas e muitas dos The Police, Sting nunca perdeu o público (nem quando dava protagonismo aos excelentes músicos que o acompanhavam em solos nas músicas menos orelhudas como "Heavy Clouds, No Rain" com toques reggae). O concerto terminou com "Roxanne" seguida de "Desert Rose" (que transformou a Arena num verdadeiro baile árabe) e "Every Breath You Take" (num primeiro encore) e "Fragile" já num segundo regresso.
No segundo dia o destaque vai todo para os Blur (foto de artigo), aqui rejuvenescidos e mais felizes que na sua última passagem por Portugal (NOS Primavera Sound do ano passado). O inicio ao som de música da carrinha de gelados (os mesmos em formato gigante decoravam o palco) introduzia a "Magic Whip Tour" em referência ao último álbum. E foi por aqui que começaram, com "Go Out" e "Lonesome Street" mas logo regressaram aos sucessos antigos com "There’s No Other Way" ou "Beetlebum". Do novo álbum surgiram ainda "Thought I Was a Spaceman" e "Ong Ong". No entanto a histeria estava guardada para os hits de outrora: "Parklife" (com coro de um fã no palco), "Song 2" e "Girls & Boys" (com dedicatória à Grécia). "For Tomorrow" e "The Universal" levaram o concerto até ao final dando mais uns pontos aos Blur na eterna luta pelo domínio da britpop (chegaram e sobraram para metade dos Oasis).
Blur
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Para último dia estavam guardados os verdadeiros "rebuçados" deste palco. Ainda antes das onze da noite já os Crystal Fighters lançavam bolas de praia gigantes pela plateia quase repleta (mais até que na noite anterior durante os Blur) em "Plage", numa rave folk antecipada. Ninguém consegue ficar sentado num concerto destes londrinos.
Crystal Fighters
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Seguiu-se a estreia dos FFS (Franz Ferdinand + Sparks) em Portugal, banda conjunta dos velhinhos americanos Sparks (remontam já à psicodelia dos anos 60) e dos escoceses, príncipes do indie-rock dos anos 2000, Franz Ferdinand. Este concerto foi, para nós, um dos melhores do ano e só não teve ainda maior reação do público (a histeria dava-se essencialmente nos hits dos escoceses com "Do You Want to", "Walk Away" ou "Take Me Out" quase a fechar) devido ao provável desconhecimento em relação aos americanos e ao ainda muito recente álbum em conjunto. Ainda assim, e apesar da irónica "Collaborations Don’t Work", parece-nos ser uma colaboração vencedora com sonoridades que fazem ambas as bandas encontrarem-se a meio caminho (num anos 80 de uns Bauhaus ou Joy Division).
FFS (Franz Ferdinand + Sparks)
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Para o final, o aguardado regresso de Florence Welch e os seus Florence and the Machine depois 5 anos de ausência com cancelamentos pelo meio. E valeu bem a pena pois confirmou Florence Welsh como uma das grandes estrelas pop atuais e uma dominadora de públicos. Apesar da excelente e gigante banda que a acompanhava, o protagonismo num saiu da ruiva inglesa. De vestido totalmente branco e esvoaçante, e descalça, ela esteve sempre em movimento constante pelo palco e fosso, ora saltitando com uma ninfa na floresta (nem faltaram as coroas de flores na cabeça que pediu emprestadas aos fãs), ora rodopiando qual bailarina clássica, ora com espasmos acompanhadas de batidas de coração em "Cosmic Love". E não faltou uma corrida em soutien, sem camisa, pelo fosso em depois do êxito "Dog Days Are Over" e de pedir aos fãs que fizessem o mesmo.
O concerto andou quase sempre por sonoridades dançáveis apesar do começo mais sóbrio com "What the Water Gave Me". Houveram algumas passagens pelo novo álbum How Big, How Blue, How Beautiful como a canção homónima, "Ship to Wreck" (a fazer realçar o belíssimo cenário de lantejoulas no fundo do palco) ou "What Kind a Man", "Delilah ou “Third Eye" (já no encore), apareçam as covers habituais ("Sweet Nothing" de Calvin Harris, "You’ve Got the Love" de The Source ou "People Have the Power" de Patti Smith), os hits de sempre ("Shake it Out" logo no início e "Spectrum" e "Dog Days Are Over" no final) e ainda a velhinha "Kiss with the Fist" no final do encore.
Este (quase) fecho de festival foi a consagração da artista britânica como uma das maiores divas (no bom sentido!) atuais e a pedir um regresso rápido ao nosso país.
Em jeito de conclusão, este regresso ao Parque das Nações do Super Bock Super Rock superou as espectativas e tem tudo para melhorar e se tornar um concorrente mais forte ao NOS Alive (que acontece apenas uma semana antes). Esperamos, no entanto, que o já anunciado aumento de preços dos bilhetes para o próximo ano, seja acompanhado dessas melhorias.
Fotos: João Paulo Wadhoomall/OA
Texto: Miguel Lopes
Acompanhamento Plataformas Sociais: Anaïs Vachier
Inserido por Redação · 21/07/2015 às 16:02