Royal Blood no NOS Alive: o headbanging ainda não morreu


Royal Blood no NOS Alive: o headbanging ainda não morreu

Brighton costuma nos dar mais eletrónica do que rock, mas o duo Mike Kerr (guitarra, baixo) e Bem Thatcher (bateria) são as ovelhas negras da cidade. Mas eles não se importam com isso e preferem homenagear os grandes do rock: dizem que os Led Zeppelin são a grande influência, embora não se note tanto assim na sonoridade. Menos psicadélicos e mais hard/garage, aproximam-se mais de uns Death from Above 1979, com a sua formação minimalista, embora o som seja menos dirty e a atitude menos punk.

Formados em 2013 e com dois álbuns no currículo, dividem irmãmente as músicas da setlist. De Royal Blood (2014), ouvimos "Come on Over", o single "Figure it Out" ou, a fechar, "Ten Tonne Skeleton" e "Out of the Black".

Já do mais recente "How Did We Get So Dark?", tivemos "Where Are You Now" e o hit "Lights Out" logo a abrir, a introdução dos teclados em "Hook, Line & Sinker" e muitas poses, riffs e solos, próprias de uma banda de rock clássica com quatro a cinco elementos.

É a prova de que consegue encher (e extravasar) um palco com uma banda de apenas 2 elementos e, (pasme-se!) de ROCK.

[alpine-phototile-for-flickr src="set" uid="60380835@N08" sid="72157683226174503" imgl="fancybox" style="floor" row="5" size="800" num="10" highlight="1" curve="1" align="center" max="100" nocredit="1"]

Equipa Noite e Música Magazine no NOS Alive
Fotografia: António Teixeira
Textos e Social Feed: Miguel Lopes e Daniela Fonseca
Edição: Nelson Tiago