Dave Matthews Band ao vivo na MEO Arena, Lisboa [fotos + texto]
Longa noite de Dave Matthews em Lisboa. Banda norte-americana ofereceu 4 horas de concerto perante uma MEO Arena repleta.
A noite mágica de hoje convocou o ponto de encontro dos fãs de Dave Matthews Band na MEO Arena de Lisboa, na terceira passagem da banda por solo nacional. Desta vez o grupo norte-americano de Virgínia, quis pontuar uma enorme alegria aos seus fãs que viram a última atuação em 2009 no Optimus Alive, agora num espetáculo inserido na digressão europeia que prometia aquecer os corações mais frenéticos.
Num concerto que se dividiu por duas partes, uma primeira parte eletrónica e outra mais acústica, a atuação chegou mesmo a ultrapassar as 4 horas de duração.
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Muitos foram os fãs que se iam acomodando e organizando da parte de fora do recinto, num convívio são que convidava à bebida e a "dois dedos de conversa" até o ponteiro rumar até às 20 horas da noite, momento em que Dave e a sua banda prometiam marcar a noite. De entre a moldura humana presente, presenciavam diferentes faixas etárias, com os trintões e quarentões a dominarem uma geração acostumada a ouvir os sons únicos de rock alternativo e jazz fusion que nos brindam desde 1991.
Com uma casa quase cheia, ainda sobravam algumas vagas na arena, quando o começo da atuação fez jus com um ligeiro atraso de 15 minutos (20h15). Os sons instrumentais dominaram a gama de sonâncias como aliás sempre nos habituaram, pautado por um palco cheio de boa iluminação que ritmavam de acordo com o ecrã de fundo que ia transmitindo vídeos temáticos e imagens da própria banda a atuar ao vivo.
Dave Matthews surgia pouco interventivo para com o público, fato que ele próprio reconhecia ao dizer que não sabia falar a língua portuguesa, mas que ia tentando criar empatia com a audiência com o seu tímido "obrigado". Seguiram-se músicas como "Black and Blue Bird", "Dancing Nancies", "Crush", "Satellite" e outras mais, perfazendo uma primeira parte composta por 9 temas. No exato momento em que o público parecia bem embalado naquela energia pura de um grande concerto, a banda anuncia um breve intervalo: – "a short break to drink cerveja".
O segundo set aguardava um novo arranque de cerca de uma dezena de temas, onde Dave interpretou algumas músicas a solo com o piano. Ouviram-se temas como "Bartender" e "Too Much", onde as melodias eram longas e bastante acolhedoras. O público trauteou em uníssimo algumas partes de instrumentais que ficavam facilmente no ouvido e o baterista (Carter Beauford) acabou mesmo por ceder a percussão ao seu ritmo, numa brincadeira interativa que fez a alegria de muitos!
Já a noite largamente se estendia, com o ouvido enfeitiçado pela fusão de sonoridades dos instrumentos de sopro, cordas e percussão, quando a banda termina o seu espetáculo. A plateia apelou ao regresso de todos os músicos em palco, rematando o que foi o final do primeiro concerto de arranque da digressão europeia, com mais dois encores cheios de energia e deleite.
Assim termina um concerto memorável na capital portuguesa, no que certamente foi uma noite para mais tarde recordar.
Fotos: Carlos Carvalho
Texto: Rita Costa
Inserido por Redação · 12/10/2015 às 15:57