Pedro Cazanova em entrevista: "Considero que nasci abençoado"
No dia em que Pedro Cazanova editou o seu trabalho homónimo, a Noite e Música Magazine esteve à conversa para saber um pouco mais sobre um dos mais aclamados DJs portugueses.
Noite e Música Magazine – Quem é o Pedro Cazanova?
Pedro Cazanova – Uma pessoa normal como todas as outras, que tem uma paixão pela música…
NM – Para além de DJ, é também produtor. Consegue conciliar estas duas "artes"? Faz o que sempre quis?
PC – Claro que sim, estão as duas ligadas. Quer dizer, uma pode viver sem a outra mas no meu caso não… No verão é mais complicado conciliar devido ao elevado número de djing. No inverno não há tantos gigs o que me deixa com mais tempo para produzir.
NM – Faz o que sempre quis?
PC – Sim, e uma benção conseguir fazer o que amo. Não é fácil quando a vida não o permite. Por isso considero que nasci abençoado.
NM – O seu nome é reconhecido em todos os continentes. Quais os locais onde teve mais prazer em trabalhar?
PC – Acho que cada país tem a sua própria cultura e é difícil comparar. Adoro tocar em Portugal, em Angola, no Brasil, em Hong Kong. Todos são diferentes, é difícil e injusto destacar um.
NM – Qual foi para si o melhor momento da sua carreira?
PC – Houve vários momentos, mas destaco o fato da "Selfish Love" ter sido número 1 em 9 países da Europa e o lançamento deste álbum… O dia em que o tive na mão finalizado foi uma enorme felicidade. Sinto um grande amor por ele.
NM – Quais são as expetativas para o lançamento do seu trabalho homónimo?
PC – Altas… Mas o público o dirá. Cada música para mim é como um filho… Gosto de todas da mesma forma.
NM – Em que se inspirou para o fazer?
PC – São 10 temas e cada um deles contam uma história, um momento da minha vida, um dia mau ou um dia bom.
NM – O que podemos esperar dos concertos de apresentação, em Lisboa (a 25 de outubro no Lust) e no Porto (a 31 de outubro no Eskada)?
PC – Sucesso. Já estão a ser preparados e certamente vão ser muito bons. Não percam!
NM – E o que espera fazer até ao final do ano?
PC – Tocar de Norte a Sul do país e começar a produzir e compor mais…
NM – O que falta fazer?
PC – Tanta coisa… Tanta coisa…
Entrevista: Bruno Silva
Inserido por Redação · 24/09/2014 às 13:17