Berg em entrevista: "Espero continuar a poder existir"
Estivemos à conversa com o Berg, num dia de muita "Chuva".
Teófilo Sonnenberg (Berg) nasceu em Angola, cresceu no Porto e viveu na Suíça (onde fez parte da equipa nacional de snowboard e onde gravou o primeiro álbum aos 15 anos com a banda Pacemaker).
De volta a Portugal, integrou a banda de Rui Veloso onde permance há 14 anos. Foi também convidado para as gravações de álbuns de Boss AC, Rita Guerra, Nuno Guerreiro, Pedro Abrunhosa, entre outros artistas.
Em 1999, edita o primeiro a solo (Berg) seguido por "Mundo" em 2008.
Em fevereiro de 2014 foi o grande vencedor do Factor X Portugal, que o fez abraçar a sua carreira a solo e conquistar o já tão merecido reconhecimento público.
O novo álbum de Berg, homónimo, já se encontra disponível nas lojas.
Noite e Música – Quem é o Berg?
Berg – O Berg e um músico multi-instrumentista com uma carreira de alguns anos e que descobriu que pode ser cantor e artista.
NM – Que balanço faz da sua carreira, desde os tempos dos Pacemaker até aos dias de hoje?
B – Tive uma evolução fantástica, uma carreira sempre a evoluir, uma vida muito feliz como músico e agora como artista. Sempre fui uma pessoa simples e tranquila não vou perder essas qualidades.
NM – Os vários trabalhos que fez com grandes nomes da música nacional fizeram-no crescer?
B – Muito… Completamente! Tive um prazer enorme em trabalhar com o Rui Veloso, o Pedro Abrunhosa, a Rita Guerra e sem dúvida que aprendi muito com eles.
NM – Que influência teve a sua participação e vitória no Fator X?
B – Foi brutal, foi o maior trampolim que podia ter tido na vida. Foi como se tivesse dado um enorme salto! Um salto que sempre quis dar.
NM – Como descreve o seu trabalho homónimo?
B – Simples, verdadeiro, natural e dedicado aos portugueses. Com todo o amor.
NM – Como está a ser o feedback do trabalho?
B – Fantástico, lançámos o álbum no dia 17 e esgotou numa hora. É muito bom, estou a entrar no top do iTunes novamente e é fantástico ver-me numa posição atrás de alguns artistas internacionais como por exemplo a Sia.
NM – É difícil ser músico?
B – Se se for músico de fim-de-semana… Se não se for músico desde a nascença, se uma pessoa não trabalha para isso de corpo e alma… Passei ao lado de uma carreira de medicina dentária, dediquei a minha vida à minha carreira e tenho uma paixão enorme em ser músico. Temos que levar a sério e apesar de ser autogerida não podemos falhar.
NM – O que podemos esperar do Berg no futuro?
B – Tenham a certeza que vamos ter grandes concertos que vão arrancar na passagem de ano, com muito boa onda e muito boa música.
NM – E o que é que espera do futuro?
B – Espero continuar a poder existir, que os portugueses continuem a acreditar em mim, espero continuar a dar o meu melhor e não perder a simplicidade e humildade que fazem parte de mim. Espero muita noite e música.
Entrevista: Bruno Silva
Inserido por Redação · 20/11/2014 às 13:01